Vigo: As fontes de Vigo (s. XVII-XVIII)
Em 1840, o médico e cronista de Vigo dom Nicolás Taboada Leal decíao seguinte:
"Dentro da cidade de Vigo há 4 fontes de bastante raudal, mas só duas destas situadas proximamente conhecidas com os nomes de Neptuno e Angelote, são de águas potables, e ainda que as duas se acham tão imediatas que, parecem continuación uma da outra, no entanto a água desta segunda é menos freca e grata que a da primeira ( a de Neptuno)..."
A fonte de Neptuno
A primeira referência a sua existência centra-se a princípios do século XVII durante o reinado de Felipe II. Em 1719 é restaurada no reinado de Felipe V. Em 1809 foi cegada temporariamente, durante a Guerra da Independência, com o fim de obstaculizar o mayormente possível a estadia dos franceses na cidade.
Em 1861 aprova-se o derrubo da muralha de Vigo para permitir sua expansión. E ditas obras de expansión afectarán à fonte com sua derrubo. A fonte estava composta de uma grande escultura de Neptuno así como um escudo de Vigo e uma placa conmemorativa de sua restauración.
Hoje podemos contemplar a escultura de Neptuno así como o escudo e a placa nos jardins do Museu-Pazo Quiñones de Lheón. Trata-se pois de uma das esculturas públicas da cidade más antigas.
A fonte do angelote
A fonte do angelote encontra-se restaurada e reconstruida na actual praça da Princesa em pleno centro de Vigo. No alto de dita fonte podemos contemplar o angelote que viu passar as tropas francesas pela cidade.
Bibliografía: "A Fonte de Neptuno" (por Miguel Angel Fernandez). Revista de Castrelos III-IV (1990-1991) 343-354