Vigo: Arquitectura (S. XII - XVIII)
Em Vigo podem-se encontrar as primeiras manifestações arquitectónicas entre os anos 3000-2000 dantes de Cristo. Estas construções a mais de 5000 anos de antigüedad eram verdadeiros monumentos funerarios conhecidos como
dólmenes
pertencentes ao homem do paleolítico.
Já na idade de ferro, entre os séculos VII dantes de Cristo e no século II de nossa era, aparecem os primeiros
povoados fortificados ou castros
. Estes povoados construíam-se no alto do monte formados por moradias de estrutura circular com muros de pedra e teto de palha formando pequenos bairros. Podemos contemplar as excavaciones destes povoados no Monte do Castro.
A partir do século I dantes de Cristo a cultura castreña se fusiona com a romana até o século IV após Cristo. Os povoados castreños convivem com as primeiras
edificaciones romanas
até que se formam as primeiras villas e a vida se estabelece cerca da costa. Podemos visitar numerosos restos romanos no Museu Quiñones de León ou nas excavaciones da villa romana de Mirambell.
A
arquitectura románica
também tem sua presença em Vigo como parte do período alto medieval. Actualmente conservam-se três igrejas románicas: a de San Salvador de Coruxo, Santa María de Castrelos e Santiago de Bembrive. São igrejas de nave única datadas entre os séculos XII e XIII. A de Castrelos tem um ábside semicircular. A Coruxo apresenta três ábsides semicirculares em frente à curiosa forma poligonal do ábside da igreja de Bembrive.
No reinado de Felipe IV, em 1656, constroem-se as
muralhas de Vigo
para proteger a cidade dos saques. Nessa época constroem-se também o baluarte da Laxe e o castelo de San Sebastián, junto à ermita do mesmo nome. Também desta época são os pazos da Pastora e Quñones de León.
A muralha, que carecia de fosso, chegava até o Castillo de San Sebastián passando pela actual porta do Sol, onde se encontrava a antiga fonte de Neptuno (da que hoje conservamos sua estátua nos jardins de Quiñones de León). A muralha baixava pela rua Carral até A Laxe, onde bordeaba o mar até Ou Berbés até o arranque da rua Real. Desde aí ascendia até o Castillo de San Sebastián.
ARQUITECTURA ROMÁNICA (s. XII-XIII) |
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Em documentos medievales relativos à a cidade citam-se até 15 igrejas románicas dos séculos XI, XII e XIII. De todas estas igrejas tão só ficam em pé as igrejas de Santiago de Bembrive, Santa María de Castrelos e San Salvador de Coruxo.
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ARQUITECTURA HISTÓRICA (s. XV-XIX) |
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Na época medieval Vigo é uma villa costera com mal uns poucos centos de habitantes. O núcleo urbano desenvolve-se na faixa do litoral pelas zonas do Berbés e o Arenal. As actividades pesqueiras e comerciais favorecem o desenvolvimento da cidade, mostra disso é o palacete urbano de Ceta ou Arines de gótico tardio do século XV e o contiguo do século XVI.
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