Vigo: Historicismo neomedieval (1890-1920)
Durante a primeira metade do século XIX, com a dissolução do neoclasicismo, o sentimento romântico propícia na Europa, principalmente na França, Inglaterra e Alemanha, a presença de um pensamento historicista que provoca o aparecimento de uma arquitectura neomedieval na que o gótico desempenha o papel de estilo prototípico.
Em Vigo encontramos exemplos de arquitectura historicista neomedieval de forma tardia entre finais do século XIX e princípios do XX.
A presença desta arquitectura nas obras de de Manuel Felipe Quintana, Michel Pacewicz e Benito Gómez Román não é uniforme, nem se trata de forma análoga. A arquitectura historicista implanta-se com grande aceitação nos motivos religiosos, como é o caso da Igresia de Santiago de Vigo (de Manuel Felipe Quintana Ochayta).
Esta arquitectura religiosa neomedieval não apresenta o rigor ou purismo dos primeiros historicismos românticos nascidos na Europa como resposta à rigidez neocásica.
A arquitectura neomedieval também tem representação na arquitectura civil, sendo seus máximos exponentes em Vigo Michel Pacewicz e Benito Gómez Román, cujas obras mostram um eclecticismo neomedieval com referências historicistas interpretadas com maior liberdade.
Arquitectos e maestros de obra representativos
- Joaquin Saldaña López
- Michel Pacewicz
- Manuel Felipe Quintana
- Jacobo Esténs Romero
- Benito Gómez Román
Edifícios representativos
- Escola de Artes e Oficios - Miguel Pacewicz (1897)
- Casa Yáñez - Miguel Pacewicz (1900)
- Igreja Santiago de Vigo - Manuel Felipe Quintana (1896)