Vigo: Eclecticismo academicista (1910-30)
Neste período de 1910 a 1930, Europa avança para uma nova arquitectura: o Movimento Moderno. Em Espanha a situação é diferente e favorece-se a presença de um academicismo clasicista renovado. Ao final deste período a arquitectura academicista conviverá com as primeiras incursões racionalistas.
Depois do desaparecimento de Jenaro da Fonte Domínguez e Michel Pacewicz, os autores deste período serão: Manuel Gómez Román, Antonio Palácios, José Franco Montes, Jenaro da Fonte Álvarez, Jacobo Esténs Romero ou Emilio Salgado Urtiaga.
A partir dos anos 20 aparece um novo eclecticismo mais sobrio e académico com um renovado clasicismo e com tendência à monumentalidad. Segue em ordem clássico com simetrías verticais e permitindo maiores alturas.
A ornamentación tradicional do eclecticismo anterior se depura. Desaparece a diferenciación ecléctica da fachada por plantas e usam-se pilastras ou grandes colunas nos andares intermedios, fechando a composição o térreo e o último andar. Isto permite que se possam utilizar os baixos como comércios pois nos térreos se facilita a presença de espaciosos escaparates.
A burguesía da época encontra nesta arquitectura academicista com tendências monumentalistas a resposta a seus desejos de ostentación de sua posição social. Mas agora, nesta época as entidades comerciais e bancárias também são clientes desta nova arquitectura.
Arquitectos representativos
- Antonio Palácios Ramilo
- José Franco Montes p>
- Jacobo Esténs Romero
- Manuel Gómez Román
- Jenaro da Fonte Álvarez
Edifícios representativos
- Teatro García Barbón - Antonio Palácios (1913)
- Edifício Banco de Vigo (Pastor) - Manuel Gómez Román (1923)
- Casa de Correios e Telégrafos - Manuel Gómez Román (1920)